sexta-feira, 23 de janeiro de 2009


Fui dar um breve passeio por aí. Digamos que fui por onde o vento me levou. Apesar de breve, adorei sentir a tranquilidade, o friozinho que se entranhava na minha roupa e me fazia estremecer, que me seguia ao longo da minha caminhada. Ao meu lado as águas do rio acompanhavam-me - diria que passear perto do rio é um bom lugar para arrumar as ideias. No que pensava eu? Na menina stressadinha e insegura que sou, nas saudades que me matam quando não estou perto das pessoas mais importantes da minha vida. É verdade que sou demasiado independente, mas também eu me sinto insegura, falta aquele "pilar" que me sustém. Ainda me questiono porque sou tão fria?! Sofro sozinha (talvez por isso me ache tão independente).
As folhas dançavam ao som do vento e o rio continuava o seu trajecto. As águas brandas deste permitiam-me usufruir de toda aquela calma. Ainda não é Primavera, mas já os namorados passeavam e eu só pensava o bom que seria estar acompanhada. Pensamos sempre que é bom estar sozinhos, mas no final de contas ver todo aquele romantismo pairar faz-nos lembrar que afinal somos todos iguais e todos gostaríamos de estar com alguém.
A escuridão da noite aproximou-se e ali fiquei, sozinha e serena, vendo as águas do rio partirem. As folhas já não dançavam, o sol quente que batia no meu rosto desaparecera e ver a beleza da cidade toda iluminada foi bastante agradável. Continuei a minha caminhada até casa e fui até à janela do meu quarto, como faço grande parte dos dias, e na noite escura vi ainda alguns pontinhos iluminados, aos quais chamamos de "janelas", e apesar de me sentir sozinha, foi delicioso saber que do outro lado da rua ainda tinha alguém – o desconhecido.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Dentro de uma Bolha


Devo confessar que estruturei mal o meu blog. Ups.
Tudo tem um começo e um fim, não é verdade? Logo, o meu começo deveria ser explicar o porquê de : “Dentro de uma bolha”.
Sabem qual é a sensação de escrever? Puder dizer tudo, vaguear pela imaginação, brincar com metáforas, anáforas, antíteses? É simplesmente: fantástico.
Ora “Dentro de uma bolha”, porque sempre que escrevo consigo abstrair-me completamente do mundo, como se estivesse num local muito barulhento, mas o meu pensamento fugisse para outro sítio. Comparo o meu pensamento a uma lagartinha que mais tarde se transforma em borboleta e parte para sítios diferentes. Eu não fujo, mantenho-me intacta no mesmo espaço, ao qual chamo “bolha”, mas o meu pensamento, ui, esse sim … esse foge para longe.
No entanto, sou eu que comando o meu pensamento, mas é também a música que o comanda, a sério. Há músicas que nos consomem e são, portanto, essas que também conduzem o nosso pensamento.
Se é bom ser-se consumido pela música? É incrível. Incrível como um conjunto de frases soltas nos cativa e mexe tanto connosco e é, por essa razão, nos faz pensar tanto. São essas voltas que damos à cabeça que se assemelham, quase, às voltas que damos
numa roda gigante da Feira Popular.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Apaixonada? SIM !


"Consideras-te uma pessoa apaixonada?"


Se me considero uma pessoa apaixonda?

Sim, sem dúvida, uma apaixonada pela vida.

Acredito cada vez mais que a duração da vida não passa de breves instantes e que, por esse motivo, devemos, não só vivê-la, como encará-la sem medos! Aproveitar sempre cada momento, sim sim guio-me pelo "carpe diem", pois esses momentos podem não voltar a repetir-se. Quero, um dia, ser expectadora de mim mesma e dizer com orgulho: "Sim, consegui, com sucesso, alcançar as minhas expectativas". Quero sentir-me realizada, não quero ser uma falhada ("Loser"!). Não quero fazer de um modo de vida a inutilidade. Quero vencer na vida e pensar que concretizei os meus objectivos.

E tu, consideras-te uma pessoa apaixonada?




[Ah, e desculpem a minha falta de jeito para a escrita]

sábado, 17 de janeiro de 2009

Surpreendente


Não entendo como há pessoas que se expõem tanto, que vivem apenas de aparências. Não me agrada. Futilidade. Sim, futilidade é o que as banha. É desagradável o que estou a dizer, mas acho surpreendente essas mesmas pessoas que não têm opinião própria que apenas dão palpites, nada de concreto (nada de certezas). Frustrante!A nossa sociedade é assim, constituída por gentinha ignorante. Já alguém pensou em assuntos como hipnose? Não?! Pois eu já. E sabem que mais? Cada vez me interesso mais por assuntos como este. É fascinante e ao mesmo tempo um delírio acreditar.se que já vivemos uma vida passada, mas e se na verdade já a vivemos mesmo? Talvez parte dos nossos problemas possam ser resolvidos através deste tratamento, que não passa de um simples exercício de concentração.Confesso que não sei se faria, mas porque não? Conheço alguns casos e, sinceramente, credibilidade é o que não falta.Aliás, a hipnose serve mesmo para nos fazer sentir melhor, porque ao longo da vida vamos fazendo somatização e, agora, devem estar a questionar.se do que se trata isto de "somatização". Tal como o próprio nome indica é o acumular dos problemas. Ódios, invejas, uma série de energias que nos envolvem e que vamos acumulando no decorrer da nossa vida e que de nada nos beneficia, antes pelo contrário só nos torna os elos mais fracos.