Fui dar um breve passeio por aí. Digamos que fui por onde o vento me levou. Apesar de breve, adorei sentir a tranquilidade, o friozinho que se entranhava na minha roupa e me fazia estremecer, que me seguia ao longo da minha caminhada. Ao meu lado as águas do rio acompanhavam-me - diria que passear perto do rio é um bom lugar para arrumar as ideias. No que pensava eu? Na menina stressadinha e insegura que sou, nas saudades que me matam quando não estou perto das pessoas mais importantes da minha vida. É verdade que sou demasiado independente, mas também eu me sinto insegura, falta aquele "pilar" que me sustém. Ainda me questiono porque sou tão fria?! Sofro sozinha (talvez por isso me ache tão independente).
As folhas dançavam ao som do vento e o rio continuava o seu trajecto. As águas brandas deste permitiam-me usufruir de toda aquela calma. Ainda não é Primavera, mas já os namorados passeavam e eu só pensava o bom que seria estar acompanhada. Pensamos sempre que é bom estar sozinhos, mas no final de contas ver todo aquele romantismo pairar faz-nos lembrar que afinal somos todos iguais e todos gostaríamos de estar com alguém.
A escuridão da noite aproximou-se e ali fiquei, sozinha e serena, vendo as águas do rio partirem. As folhas já não dançavam, o sol quente que batia no meu rosto desaparecera e ver a beleza da cidade toda iluminada foi bastante agradável. Continuei a minha caminhada até casa e fui até à janela do meu quarto, como faço grande parte dos dias, e na noite escura vi ainda alguns pontinhos iluminados, aos quais chamamos de "janelas", e apesar de me sentir sozinha, foi delicioso saber que do outro lado da rua ainda tinha alguém – o desconhecido.
A escuridão da noite aproximou-se e ali fiquei, sozinha e serena, vendo as águas do rio partirem. As folhas já não dançavam, o sol quente que batia no meu rosto desaparecera e ver a beleza da cidade toda iluminada foi bastante agradável. Continuei a minha caminhada até casa e fui até à janela do meu quarto, como faço grande parte dos dias, e na noite escura vi ainda alguns pontinhos iluminados, aos quais chamamos de "janelas", e apesar de me sentir sozinha, foi delicioso saber que do outro lado da rua ainda tinha alguém – o desconhecido.